Ciranda das Mulheres Sábias

Eu amo os livros da Clarissa Pinkola Estés. Aqui em Barcelona, além da vida do Santo e das leituras de trabalho, estou lendo um livro dela chamado Ciranda das Mulheres Sábias: ser jovem enquanto velha, velha enquanto jovem. Esse livro é pequeno, e muito profundo. Recomendo fortemente, principalmente a mulheres de todas as idades, mas acho que homens gostariam de ler também. E na sintonia do Buddha da Medicina, que cura a alma e o corpo, e do Sant Josep Oriol, que era instrumento de cura da alma e do corpo, li um trecho nesse livro que diz o seguinte:

Dentro da psique de muitas mulheres existe algo que entende intuitivamente que o conceito de curar-se está incluído na palavra saúde. Quando ferida, a mulher se torna cheia de cura, cheia de recursos de cura, o que significa que algum filamento vibrante (da sua árvore), gerador de vida, no seu espírito e na sua alma ,se move persistentemente na direção da nova vida, seja na busca de muitos tipos de forças, seja na reconstituição da integridade perdida, seja na criação de um novo tipo de integridade, diferente da que havia antes. Essa força interna é cheia do impulso pelo bem-estar. Ela acredita em um fator de salvação que pode resistir e há de resistir à crueldade. O sistema radicular oculto cresce a seu próprio modo (...), subindo em ebulição, fluindo para fora, para cima, atravessando o que for preciso, não importa o que tenha sido disposto contra ele. Aí incluídas forças externas. Aí incluída a própria mulher.

Acho que a cura da alma tem a ver com tomar consciência do mal que somos capazes de dirigir contra nós mesmos, e em transmutar essa energia para que se torne amor próprio, auto-respeito e auto-valorização.

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