O caminho do belo de Dhyani Ywahoo

De manhã eu canto uma canção singela de graças, como meus avós ensinaram. Canto por todos os meus parentes, por todos aqueles que vivem e respiram, até pelas pedras, pois os cristais são vivos e crescem como nós. Em nossas experiências com a vida, em nossas interações uns com os outros, aprendemos a deixar a ira de lado, aprendemos os modos da comunhão, encontramos os caminhos da resolução. (...)

Quando eu era menina, esse foi um primeiro passo no Caminho do Belo. Aprender a cantar uma canção matinal de graças, sentada tranqüila e percebendo que realmente há luz movendo-se por este corpo. Isso fazia as palavras de meus avós adquirirem um sentido maior em meu coração. (...)
Muitos de nós buscam hoje outra vez maneiras simples de viver, maneiras dignas que não nos escravizem ao trabalho assalariado para pagarmos por coisas que na realidade não precisamos, e não nos tornemcada vez mais dependentes da tecnologia que polui a Terra. É bom cortar a nossa própria lenha, é bom fazer um fogo para cozer no quintal. Viver com simplicidade é viver sem grilhões. Nossa condição, nossa posição, são determinadas não pelo trabalho que realizamos externamente, mas pela obra em nossos corações e como ajudamos os outros. O esforço para reconhecer e falar a verdade é o maior trabalho que qualquer um pode realizar. É perceber o poder da nosa mente límpida e fazer manifestar o melhor em todas as pessoas com quem percorremos o caminho da vida. Esse é um dom de dar e receber. Nosso coração sente, então, que vai explodir de amor e apreço, livre dos medos que confinam.
Dhyani Ywahoo, em The Voices of our Ancestors

Comments

Popular posts from this blog

Grounded Spirituality

Lapis Lazuli Consciousness

Positivity