Chegada a Barcelona
A partir de hoje, minhas postagens por aqui serão na forma de carta.
Minha vinda para Barcelona é, com certeza, um divisor de águas em minha vida. Ainda estou muito cansada para conseguir ter plena consciência de tudo o que significa essa vida aqui por um ano, mas minha energia já mudou.
Em primeiro lugar, consegui me despedir da minha família e dos meus amigos com momentos individuais, e não com uma mega festa, o que foi ótimo. Sentir as pessoas que amo e saber que, realmente, como diz Gabriel García Marques em Amor nos Tempos do Cólera, é a vida, e não a morte (no meu caso, mudança radical), que não tem fim.
Em segundo lugar, o momento do aeroporto foi muito simbólico. Ficou claro que foi uma afirmação de automonia emocional de toda a minha família, pois cada um de nós quatro foi fazer o que mais gosta em separado, unidos no amor, mas separados fisicamente.
Em segundo lugar, as pessoas que foram se despedir no aeroporto trouxeram, cada uma delas, um presente para mim, e o presente que ganhei de cada uma foi a sua história pessoal, me dizendo, por meio das trajetórias de cada um deles, que para mim são exemplos de vida, amor e presença: Viva! Ame muito! Seja feliz!
Em terceiro lugar, para aqueles que conhecem minha natureza basal, prova concreta de que minha energia mudou é que não dormi nada no avião. Chorei, vi as estrelas (da minha janela dava para ver o que parecia ser a constelação de Sagitário, que eu adoro, mas não sei se era apenas muita vontade minha de estar perto de Quíron), assisti dois filmes. Estranho não dormir no avião.
Quando cheguei em Lisboa, a imigração foi super tranquila. Os portugueses do vôo da TAP e do aeroporto pareciam bem formais e quase hostis, mas eficientes. O que importa é que o agente da alfândega pegou meu passaporte, olhou para a minha cara, olhos para o meu visto de estudante, carimbou a autorização de entrada e me dispensou em menos de trinta segundos. Ufa... mais uma etapa cumprida.
No vôo direto de Lisboa para Barcelona, eu consegui dormir um pouco.
Desembarquei e fui recebida por Janara, colega que tem a mesma bolsa que eu, mas veio em janeiro e já abriu muitos caminhos <3 amor.="" estava="" jaume="" l="" m="" me="" o="" p="" para="" prof.="" que="" receber.="" tamb="">
Na próxima postagem, detalhes sobre a moradia.
Beijos a todos os que lêem,
Paola.
Minha vinda para Barcelona é, com certeza, um divisor de águas em minha vida. Ainda estou muito cansada para conseguir ter plena consciência de tudo o que significa essa vida aqui por um ano, mas minha energia já mudou.
Em primeiro lugar, consegui me despedir da minha família e dos meus amigos com momentos individuais, e não com uma mega festa, o que foi ótimo. Sentir as pessoas que amo e saber que, realmente, como diz Gabriel García Marques em Amor nos Tempos do Cólera, é a vida, e não a morte (no meu caso, mudança radical), que não tem fim.
Em segundo lugar, o momento do aeroporto foi muito simbólico. Ficou claro que foi uma afirmação de automonia emocional de toda a minha família, pois cada um de nós quatro foi fazer o que mais gosta em separado, unidos no amor, mas separados fisicamente.
Em segundo lugar, as pessoas que foram se despedir no aeroporto trouxeram, cada uma delas, um presente para mim, e o presente que ganhei de cada uma foi a sua história pessoal, me dizendo, por meio das trajetórias de cada um deles, que para mim são exemplos de vida, amor e presença: Viva! Ame muito! Seja feliz!
Em terceiro lugar, para aqueles que conhecem minha natureza basal, prova concreta de que minha energia mudou é que não dormi nada no avião. Chorei, vi as estrelas (da minha janela dava para ver o que parecia ser a constelação de Sagitário, que eu adoro, mas não sei se era apenas muita vontade minha de estar perto de Quíron), assisti dois filmes. Estranho não dormir no avião.
Quando cheguei em Lisboa, a imigração foi super tranquila. Os portugueses do vôo da TAP e do aeroporto pareciam bem formais e quase hostis, mas eficientes. O que importa é que o agente da alfândega pegou meu passaporte, olhou para a minha cara, olhos para o meu visto de estudante, carimbou a autorização de entrada e me dispensou em menos de trinta segundos. Ufa... mais uma etapa cumprida.
No vôo direto de Lisboa para Barcelona, eu consegui dormir um pouco.
Desembarquei e fui recebida por Janara, colega que tem a mesma bolsa que eu, mas veio em janeiro e já abriu muitos caminhos <3 amor.="" estava="" jaume="" l="" m="" me="" o="" p="" para="" prof.="" que="" receber.="" tamb="">
Na próxima postagem, detalhes sobre a moradia.
Beijos a todos os que lêem,
Paola.
Comments
Looooooooooove,
Mamawee
que lindo!
eu sinto sempre...
Beijos,
amor,
Paola.