O Eu Divino e o Eu Humano

Já falei isso antes, mas repito - é muito fácil usar a espiritualidade como fuga e não trabalhar as próprias dimensões emocionais e psicológicas que trazem enormes desafios, onde realmente estão as causas de nossos problemas. Ninguém gosta de olhar para isso e em geral queremos entrar em contato apenas com a parte divina da nossa natureza, que realmente é o que temos de mais belo. Mas não adianta viver só a espiritualidade e ignorar o lado humano, frágil, infantil e sem noção que todos temos em maior ou menor grau. E em geral muito disso está nas relações familiares, mas não apenas nelas. Está também em cada indivíduo, em nossa arrogância, no ego, no medo e na preguiça. Quando limpamos a alma de tais negatividades, aí sim o espírito e a dimensão divina aparecem com autenticidade, e não como máscara. (Paola Ranova, inspirada no Método Pathwork de Autotransformação) ------------------------- I've said this before, but it doesn't hurt to repeat it - it's very easy to use spirituality as an escape and not work on the challenges of our emotional and psychological dimensions, where most of our problems truly are. No one likes to look at that and we usually only want to get in touch with our Divine nature, which is the most beautiful part of us. But it doesn't work to ignore our human, frail, childish and clueless side, that usually manifests in our family relations, but also in each individual's arrogance, ego, fear and sloth. It is only when we clean our souls of such negativity that our Divine side manifests authentically, and not as a mask. (Paola Ranova, inspired by the Pathwork Method of Self Transformation)