Ao falar sobre a simbologia da árvore para povos antigos, especialmente orientais e essênios, Roberto Otsu afirma duas coisas importantes em "A Sabedoria da Natureza": 1. é fundamental aceitar a natureza das coisas (não adianta querer que uma goiabeira dê pêssegos, por exemplo); e 2. A copa de uma árvore é proporcional a suas raízes, ou seja, "céu e terra" se equilibram, e quando isso não acontece, raízes frágeis fazem a árvore tombar (e acredito que dessa forma a pessoa ou vive limitada ou vive em ilusão). Em termos individuais, quem investe muito na própria imagem e não tem busca interior se torna uma pessoa vazia e deixa fracos legados, se é que deixa algum. E quem se volta excessivamente para dentro e para o mundo espiritual também não constrói muito e também deixa fracos legados, se é que deixa algum. Do ponto de vista sistêmico, associando isso a constelações familiares, talvez faça sentido pensar que quem tem emaranhados com antepassados e permanece em ju...